Páginas

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Olhos de Água do Alviela

No dia 23 de Agosto passado, resolvemos ir visitar as nascentes do rio Alviela, perto de Alcanena. Numa zona conhecida como Olhos de Água, a Epal tem um sistema de captação de água. Chamam-lhe Olhos de Água porque, no Inverno, a água brota, em grande abundância, e sai por entre as rochas de vários sítios diferentes, parecendo que elas tem "olhos".
No pico do Verão, não há olhos, e água sai suavemente de uma pequena abertura.
Nesta zona existe uma praia fluvial relativamente bem cuidada. Há também um restaurante, um parque de campismo e um Carsioscópio pertencente ao Ciência Viva, o qual não tivemos oportunidade de visitar.
Quando chegamos eram cerca das cinco da tarde e, por ser Verão e Domingo, a confusão no parque de estacionamento era enorme. A praia estava completamente cheia, pelo que resolvemos ir fazer um "pequeno" percurso pelas nascentes do Alviela.

O percurso pedestre é de dois quilómetros (ida e volta). Está bem cuidado. Só faltam as indicações. Tirando este painel, todos os outros estavam vazios.

No ponto mais alto do percurso, tem-se esta vista. O rio "corre" por baixo de nós.

Há uma série de cavidades, grutas e poços que, por uma questão de segurança, é proibido entrar. Claro que a maioria das pessoas não liga nenhuma.
Isto é um anfiteatro improvisado, junto a uma dessas cavidades.

Aqui, o rio Alviela sai de uma cavidade para entrar logo noutra a seguir.

Esta zona do rio está vazia no Verão. Quando chove isto fica completamente alagado.

Este troço do rio já não faz parte do percurso pedestre oficial. Passámos a barreira e avançamos ao longo da margem. Aqui o rio não passa de um pequeno regato nesta altura do ano.

O rio forma um pequeno canhão. Nas paredes podem ver-se diferentes estratos.


Mais uma perspectiva do tranquilo regato que é aqui o rio Alviela.

É visível nestas rochas o desgaste provocado pela água.

Aspecto da entrada de uma gruta por onde entram as águas que depois vão correr pelas profundezas da terra até saírem em jorro pelos Olhos de Água. Claro que que agora é Verão, pelo que a água é pouca.

Um habitante vestido de preto dos Olhos de Água.

Aspecto de uma parte da paisagem circundante dos Olhos de Água.

No final do dia, já com pouquíssima gente na praia fluvial, é assim que temos o rio Alviela visto da ponte de madeira junto ao restaurante.

2 comentários:

  1. Uma descrição bastante detalhada, com fotografias, sobre a nascente do rio Alviela. Adorei.

    ResponderEliminar
  2. Olá, obrigado pela partilha. Sabe se este percurso ainda se pode fazer? Obrigado.

    ResponderEliminar