Pelo segundo ano consecutivo que Junho significa uma semana de férias na Ilha da Madeira. E, para não variar, este ano o hotel escolhido foi o mesmo do ano passado - o cinco estrelas Meliã Madeira Mare.
Depois de um suave voo de Lisboa até Santa Cruz, fomos buscar o carro de aluguer -desta vez um Fiat Grande Punto a gasolina - e seguimos para o hotel, onde fizemos o check-in.
A nossa primeira escolha de visita recaiu sobre o Jardim Botânico, que o ano passado já não tivemos tempo de visitar.
É relativamente fácil chegar lá de carro. Também há a possiblidade de subir no teleférico a partir do centro do Funchal, mas claro, estando de automóvel foi só seguir as placas. Quase antes de chegarmos À entrada, a rua tem uma inclinação apreciável, como muitas na ilha, e foi ali que começamos a perceber as limitações deste Punto. Só mesmo em primeira, e com muito esforço, lá conseguimos estacionar.
Depois de um almoço rápido no snack-bar perto do Jardim, iniciamos a visita a esta obra genial dos madeirenses. O bilhete custou 3 euros por pessoa, mas permitu também a entrada no Museu de História Natural da Madeira. Este museu tem, outras coisas,uma enorme colecção de fósseis e de rochas vulcânicas.
Logo à entrada nos apercebemos da beleza do sítio. Muitas flores, tudo muito bem tratado e cuidado.
Este Jardim fica na Quinta do Bom Sucesso, e foi inaugurado em 1960.
A maioria da plantas está bem identificada com o seu nome comum e, claro, com o nome em latim.
Neste Jardim, apanhamos uma overdose de plantas de todas as cores e feitios.
E, nesta altura do ano, há muitas plantas com flores, o que anima todo o ambiente.
Como quase tudo na ilha da Madeira, o Jardim fica numa encosta com vários patamares. De uns sítios para os outros nota-se variações de temperatura e humidade, às vezes bruscas. Há sítios onde quase parece um congelador, como, de repente, passamos para outros bem mais quentes.
A existencia de vários miradouros, permite-nos ter panorâmicas muito interessantes para a bela cidade do Funchal.
A Madeira é atravessada por inúmeros túneis que permitem uma deslocação mais rápida entre os diversos pontos da ilha. Por baixo de uma parte do Jardim, passa a via rápida principal da Madeira, a que liga o Funchal ao aeroporto.
Existe um interessante jardim de cactos, junto à estufa das orquídeas e de um relvado ajardinado.
Chegamos a este jardim de cactos quase duas horas depois de termos entrado e nem faziamos ideia de que a visita ainda se prolongar por mais umas horas.
Este Jardim Botânico é uma das maravilhas que a região da Madeira tem para oferecer.
O Jardim também tem uma função educativa. Aqui uma modelo de uma casa típica com o telhado de colmo.
E existe uma área com plantas de cultivo, desde couves, alhos-franceses, cebolas, cenouras, etc. Também há diversas árvores de fruto.
Num dos patamares encontramos este conjunto de espécies apropriadas para a arte da topiária - a arte de moldar as plantas.
O Jardim tem diversas funções. Para além do aspecto lúdico, trabalha na conservação e preservação das espécies da região, algumas das quais estão ameaçadas. Para isso, possui diversos bancos de sementes, alguns conservsados a temperaturas da ordem dos -20ºC.
Junto ao Jardim (na pratica não percebemos a divisão) existe o Loiro Parque - um espaço onde habitam dezenas e dezenas de papagaios e catatuas. Há também um pequeno lago onde se deliciam estas tartarugas.
No ínicio ainda pensamos que esta tartaruga era uma estátua, mas depois de ela mexer a cabeça é que vimos que era verdadeira.
A beleza destas aves exóticas das Américas fez-nos demorar mais a visita.
São mesmo aves de uma rara beleza quando vistas mais ao pormenor.
O que mais encanta é a variedade de cores. Parece que foram acabadas de pintar. O pior mesmo é a barulheira que fazem todas juntas.
Depois do Loro Parque, que fica no nível mais baixo do Jardim, voltamos a subir, parando de vez em quando nos miradouros que nos permitem ter bonitas panorâmicas. Neste caso, para as montanhas que rodeiam o Funchal.
Ou vistas como esta para a zona oeste do Funchal.
Aqui podemos ver uma parte da secção das ervas arómaticas.
Subindo até ao topo do Jardim, chegamos ao Arboreto, uma zona cheia de árvores, mais fria, e onde existe a Furna dos Namorados, uma fonte no meio de m pequeno lago verde.
Na zona do Arboreto, encontramos algumas árvores bem altas e com troncos bem grossos.
Depois de mais de quatro horas de visita é altura de começar a descer para a saída.
Para começar mais umas férias madeirenses, passear no Jardim Botânico da Madeira foi uma experiência muito agradável, em todos os sentidos. Apesar do desnível de mais de 150 metros entre os níveis mais baixo e mais alto, o percurso faz-se bem. Há bancos e recantos por todos os lados para podermos ir parando e descansar. E a diversidade e o colorido de plantas acaba por ser uma excelente distração. O Loiro Parque, cheio de aves exóticas, também foi uma boa surpresa com que não estávamos à espera. E, claro, as panorâmicas sobre a cidade do Funchal são sempre soberbas.
Encontramos este site que tem óptimas informações sobre o Jardim: