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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fim de tarde na Lagoa de Albufeira

Para relaxar, resolvemos ir tirar umas fotos à Lagoa de Albufeira, perto de Sesimbra. Quando chegámos, já passava das sete da tarde e o Sol estava quase a por-se. Quando era pequeno achava piada haver uma lagoa chamada de Albufeira perto de Lisboa, quando Albufeira era no Algarve. E sempre tive curiosidade em visita-la. No entanto, só há uns anos é que a fui visitar pela primeira vez. E, na altura, não gostei do que vi.
Muitas casas clandestinas, tendas de campismo por todo o lado, a lagoa cheia de lixo.
Desta vez, pudemos observar que o número de casas continua a aumentar, mas parece haver mais algum ordenamento. Já não se vêem campistas e a lagoa parece razoavelmente limpa.

Como era fim de tarde, já quase não havia ninguém na praia. O acesso é fácil e está bem arranjado.
Podemos observar o extenso areal que vem desde a Costa da Caparica, apenas interrompido pela ligação directa da lagoa ao mar.

Para sul fica o Cabo Espichel. Antes, fica a famosa praia do Meco.

A esta hora do dia, a lagoa é frequentada por centenas de aves, sobretudo gaivotas. E como a maré estava a descer, devia ser a hora do jantar.

Zona de confluência das águas do oceano com as da lagoa.

Grupo de gaivotas do outro lado da praia. É para tirar fotos mais ampliadas do que esta que estamos a pensar investir num telescópio Zeiss Diascope 85 T FL. Mas 0s 2000 euros necessários faz-nos parar para pensar.

Podemos ver a força da corrente que leva a água a sair da lagoa em direcção ao mar, numa altura em que a maré está a descer. Do outro lado da lagoa, no cima da colina florestada, ficam umas instalações da Nato. Se não fosse isso, provavelmente tínhamos ali mais umas quantas urbanizações.

Esta foto é uma experiência com a máquina a demorar 1 segundo a tirar a foto. Dá um efeito diferente da corrente em direcção ao mar.

Último por-do-Sol deste Verão de 2009. É provavelmente a parte do dia mais agradável, isto claro quando há Sol.

No espaço de pouco mais de meia hora, o nível da água baixou consideravelmente.

Esta foto não transmite toda a luminosidade e variação dos tons de vermelho que pudemos observar, já depois do Sol ter desaparecido no horizonte.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Cabo da Roca - ponta mais ocidental do continente Europeu

Este Domingo fomos revisitar o Cabo da Roca. Ficamos agradavelmente surpreendidos pelo forma limpa e arranjada como está a zona frequentada pelos visitantes. É raro ver-se em Portugal.

O farol do Cabo da Roca enquadra-se bem na paisagem. Os carros ficam afastados do miradouro, em parques bem arranjados.

Vista para norte do Cabo da Roca. Para lá destes penhascos fica a praia da Ursa, que era para irmos visitar, mas não fomos por falta de tempo.

O Cabo da Roca visto de norte.

Rochedos perto da praia da Ursa.

No sopé do Cabo da Roca o mar hoje estava relativamente calmo.

Marco que nos lembra que estamos na ponta mais ocidental do continente europeu.
Os responsáveis pela conservação deste espaço estão de parabéns. Além de quase não haver lixo espalhado pelo chão, estas vedações de madeira permitem que se possam percorrer algumas dezenas de metros ao longo das falésias sem correr riscos.

Aspecto do Parque Natural Sintra-Cascais na zona do Cabo da Roca. Ao fundo fica a Serra de Sintra e a localidade de Azóia.

Aspecto da costa para sul do Cabo da Roca.

Aproveitamos para descer até ao meio da encosta.

Para observar bem estes rochedos

A paisagem é simplesmente espectacular.


O pior mesmo foi voltar a subir, pois a descer todos os santos ajudam.

Mas lá conseguimos e regressamos ao parque de estacionamento.

No regresso, passámos pela praia do Guincho, onde assistimos a este magnífico por-do-Sol.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Olhos de Água do Alviela

No dia 23 de Agosto passado, resolvemos ir visitar as nascentes do rio Alviela, perto de Alcanena. Numa zona conhecida como Olhos de Água, a Epal tem um sistema de captação de água. Chamam-lhe Olhos de Água porque, no Inverno, a água brota, em grande abundância, e sai por entre as rochas de vários sítios diferentes, parecendo que elas tem "olhos".
No pico do Verão, não há olhos, e água sai suavemente de uma pequena abertura.
Nesta zona existe uma praia fluvial relativamente bem cuidada. Há também um restaurante, um parque de campismo e um Carsioscópio pertencente ao Ciência Viva, o qual não tivemos oportunidade de visitar.
Quando chegamos eram cerca das cinco da tarde e, por ser Verão e Domingo, a confusão no parque de estacionamento era enorme. A praia estava completamente cheia, pelo que resolvemos ir fazer um "pequeno" percurso pelas nascentes do Alviela.

O percurso pedestre é de dois quilómetros (ida e volta). Está bem cuidado. Só faltam as indicações. Tirando este painel, todos os outros estavam vazios.

No ponto mais alto do percurso, tem-se esta vista. O rio "corre" por baixo de nós.

Há uma série de cavidades, grutas e poços que, por uma questão de segurança, é proibido entrar. Claro que a maioria das pessoas não liga nenhuma.
Isto é um anfiteatro improvisado, junto a uma dessas cavidades.

Aqui, o rio Alviela sai de uma cavidade para entrar logo noutra a seguir.

Esta zona do rio está vazia no Verão. Quando chove isto fica completamente alagado.

Este troço do rio já não faz parte do percurso pedestre oficial. Passámos a barreira e avançamos ao longo da margem. Aqui o rio não passa de um pequeno regato nesta altura do ano.

O rio forma um pequeno canhão. Nas paredes podem ver-se diferentes estratos.


Mais uma perspectiva do tranquilo regato que é aqui o rio Alviela.

É visível nestas rochas o desgaste provocado pela água.

Aspecto da entrada de uma gruta por onde entram as águas que depois vão correr pelas profundezas da terra até saírem em jorro pelos Olhos de Água. Claro que que agora é Verão, pelo que a água é pouca.

Um habitante vestido de preto dos Olhos de Água.

Aspecto de uma parte da paisagem circundante dos Olhos de Água.

No final do dia, já com pouquíssima gente na praia fluvial, é assim que temos o rio Alviela visto da ponte de madeira junto ao restaurante.